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Blog - Ale Toledo

Você É Liberdade

Atualizado: 25 de jul. de 2020

Reconhecendo sua real natureza


Em muitas tradições espirituais, a grande meta é atingir um estado de clareza e transcendência, chamado de iluminação. No yoga chamamos isso de Moksha, ou seja, a Liberdade. Porém, se os próprios Vedas (textos clássicos da tradição do yoga) nos dizem que já somos o Ser Ilimitado, por que queremos alcançar Moksha? Se já somos Liberdade, por que vivemos em busca dela?


A verdade é que seu Ser (Atma) já é iluminado. Querer trazer luz para algo que em si mesmo já é pura luminosidade, é tão absurdo quanto querer levar luz ao Sol. Por isso, Moksha não é para iluminar o seu Ser, é para iluminar o seu ego! É a crença na individualidade e na separação que precisa ser desfeita.


Você em essência é felicidade, e por isso não precisa buscar ser diferente daquilo que se é. Mas aí podemos cair em uma armadilha: se eu não preciso ser diferente do que sou, não preciso me preocupar em melhorar. Se sou um assaltante que levo terror à um vilarejo, posso continuar assim, pois não preciso ser diferente do que sou. Se sou agressivo com as pessoas à minha volta, não terei que rever meu comportamento, pois não preciso ser diferente daquilo que sou.


Pensar dessa forma é ter ainda a mente estabelecida na separação, pois você se identifica com os personagens que criou para viver. Pai, mãe, engenheiro, médica, amiga, amante, assaltante, presidente, todos são personagens, projeções que criamos a partir de um modelo social pré-estabelecido. Quando se diz que você não precisa ser diferente daquilo que já é, essa afirmação implica uma única condição: deixe de lado todos os seus personagens, dispa-se de todas as máscaras. Então, quando fizer isso, quando não houver mais nenhum papel a ser interpretado, o que sobra?





Quando abandonamos as personagens criamos, só o que resta é Liberdade.

Esse não é um papo místico, super distante da nossa realidade. Você pode experimentar isso agora se quiser. Basta sentar em um lugar tranquilo, em que você consiga ficar sozinho por alguns instantes, e fechar os seus olhos. Nesse lugar, onde ninguém pode te ver e você também não pode ver ninguém, não há nada para julgar nem pelo o que ser julgado, você pode abandonar todos os seus personagens por alguns instantes.


Deixe cair todas as ideias que você faz de si mesmo como “sou uma pessoa agitada”, “sou triste”, “sou amoroso”, “sou um bom profissional”, nenhum desses rótulos é o que você é de verdade. Abandone uma a uma todas as máscaras que você puder identificar. Fique em silêncio. O que há nesse silêncio? Descubra por si mesmo se há necessidade de ser diferente daquilo que o silêncio te revela.


Quando abandonamos as personagens, só o que resta é Liberdade.


Harih Om



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